Carnaval de Corrente é aprovado por pequenos comerciantes
Além de movimentar foliões em torno da programação que agita todo o município e região, o carnaval de Corrente também aquece a economia e é uma excelente oportunidade de renda para quem quer incrementar as finanças nessa época de crise. Desde ambulantes a lojistas comemoram os resultados das vendas nos quatro dias de folia.
“Carnaval é investimento e não despesa”, resume o prefeito Murilo Mascarenhas, que vê nesta época do ano um importante incremento na economia local.
“O trabalho aumenta 100% durante o carnaval, que representa um dos melhores momentos do ano para o comércio em nossa cidade”, confirma a secretária municipal de Industria e Comércio, Diviane Modesto.
“A quantidade de pessoas de cidades vizinhas que vêm prestigiar o carnaval de Corrente é grande e ajuda a manter esse cenário de crescimento dos negócios no carnaval”, atesta o presidente da Câmara Raimundo Augusto, (Gutão).
Para o vice-prefeito Dionízio Júnior “o carnaval tinha que acontecer porque é mais uma promessa de campanha a ser cumprida.”
“O carnaval movimenta de maneira muito nítida setores da economia que envolvem bares, restaurantes, hotéis e prestadores de serviços”, falou o empresário Josué Lemos, dono de um restaurante, satisfeito com as vendas.
Diviane destacou ainda que “é uma época que também melhora a renda de ambulantes e estimula a contratação de mão de obra temporária”.
Edmilson Oliveira, conhecido como Negão do Coquetel da Bahia, morador em Corrente, trabalha há vinte anos como ambulante, disse que o resgate do carnaval valoriza a cultura e gera oportunidade de vendas. “Agradeço a prefeitura por este evento, a crise tá grande e temos compromissos”.
“Não tenho emprego fixo, estou desempregado, moro no interior, trago 30 espetinhos toda noite, não sobra um”, comentou, Valdir José, com semblante de satisfação.
Márcia Júnia, mãe de dois filhos, desempregada, vende caldo, creme de galinha e espetinhos. É primeira vez que ela sai à rua para vender. “Volto com minhas panelas vazias” disse a dona de casa.
Luis Pereira, Luisinho, vende água de coco in natura. “Já vendi cerca de 1.200 cocos. Compro mil cocos por semana aqui mesmo no município de Corrente”. pontou.
Benedito Fernandes, o Fubica, vende cachorro quente numa Kombi. “Se não tivesse o carnaval estava parado”.
O popular Zezé do Arroz e sua esposa, levavam duas caixas de isopor com cervejas pra a avenida e venderam aproximadamente 200 latinhas por noite. “Isso dá um alívio em casa”, comentaram.
Vários outros seguimentos foram beneficiados com a realização do carnaval como hotéis, postos de gasolina, mtotaxistas, salões de beleza, distribuidores de bebidas entre outros…