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Comitê da Bacia Hidrográfica do Gurguéia discute problemas ambientais no Extremo sul do Piauí

Os membros do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Gurguéia, reuniram-se na cidade de Corrente, nesta sexta-feira (09/11), para traçarem o Plano de Ação da Bacia Hidrográfica para o ano de 2019.

Estiveram presentes ambientalistas dos municípios de Corrente, Gilbués, Avelino Lopes, Parnaguá, São Gonçalo do Gurguéia, Curimatá, Crstino Castro, Currais, Manoel Emídio, entre outros.

Na ocasião, foram debatidos vários problemas que estão causando a diminuição dos recursos hídricos na região. A Lagoa de Parnaguá que está completamente seca foi assunto dominante.

O técnico da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Piauí, Daniel Marçal, que esteve esta semana fazendo um diagnóstico ambiental da lagoa, disse que a situação é muito preocupante. Segundo Marçal, toda a margem da lagoa está desmatada, facilitando o processo de assoreamento do leito da lagoa.

Para Carlos Sobral, secretário municipal de meio ambiente de Parnaguá é preciso urgentemente fazer uma obra de barramento, de contenção da água no rio do Beco, logo abaixo da lagoa, para aumentar o volume de água represeada.

A degradação das nascentes dos rios Gurguéia, Paraim, Palmeira e Corrente, também foi colocada em pauta. De acordo com o ex-secretário de meio ambiente de Corrente, Jesy Lemos Júnior, esses três rios estão em elevado processo de degradação. “É muito grave a situação, se nada for feito, em pouco tempo esses rios vão desaparecer”, alertou o ambientalista.

Vários outros assuntos também foram tratados; como o desperdício de água nos poços jorrantes na cidade de Cristino Castro, o processo de dertificação no município de Gilbués, o desmatamento do cerrado, entre outros.

Ulisses Nogueira, secretário de meio ambiente de Corrente, disse que o desmatamento do cerrado, na região da chapadas das mangabeiras, está matando os rios corrente e paraim, principais afluentes da lagoa de parnaguá.

Prefessores da Universidade Federal do Piauí, participaram do evento. O professor Doutor Yuri xxxxxxxx, disse que a UFPI está a dsiposição para colaborar com o Comitê na busca de soluções para os impactos ambientais na região. “A UFPI está pronta para fazer o seu papel; realizando pesquisas, estudos, trabalhos científicos, projetos, enfim, servir a sociedade sul piauiense”, afirmou o professor.

Diante do quadro ambiental desolador, como a falta d´água em vários municípios e a destruição do recursos naturais na região, o presidente do Comitê, Israel Guerra, propôs uma audiência pública na Asembleia Legislativa do Estado, em Teresina, para cobrar do Governo do Estado, soluções imediatas para amenizar o sofrimento da população que sofre com a falta d´água, os impactos na economia regional e a revitalização dos mananciais.

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