Coluna Israel Guerra-Em Gilbués, cinco nomes “brigam” para ser vice do prefeito
* Israel Guerra
Em ano de eleição municipal o cargo de prefeito é o mais cobiçado entre os políticos em todo o Brasil. Na cidade de Gilbués, extremo sul do Piauí, a situação é diferente dos demais municípios brasileiros. A grande disputa no momento é pelo cargo de vice-prefeito.
Medalhões da política local entrincheirados em suas siglas, travam duro embate pela composição da chapa do prefeito Amiltinho, que vai para a reeleição.
O atual vice-prefeito Chiquinho (PSDB), quer continuar no cargo, mas não está fácil segurar a vaga. Há fortes concorrentes querendo derrubá-lo da mais cômoda cadeira da prefeitura.
O tucano, que já foi prefeito, está sozinho nessa luta, contudo, conta com a inerente habilidade de ter vencido três eleições, duas para prefeito e uma a vice.
O ex-prefeito Maninho (PT), também interessa em ter seu rosto estampado no cartaz ao lado do atual prefeito.
O novo petista enfrenta dificuldades internas pois, seu nome, não é unanimidade dentro do partido. Parte de seus aliados defendem o nome de seu companheiro Washington Tavares, que conta com o apoio de seu irmão Ricardo Tavares, um petista raiz. Portanto, Maninho vai precisar usar toda sua experiência para derrotar fortes adversários.
Por outro lado, não é tarefa fácil para Washigton que concorre com dois ex-prefeitos e um vereador. Mas, como na política tudo é possível, é um Davi contra vários Golias. Um grande desafio!
Também nesse duelo está o presidente da Câmara Municipal, vereador Henrique Guerra (Progressistas).
O vereador conta com o apoio do senador Ciro Nogueira e do deputado federal, Júlio Arcoverde, que pressionam Amiltinho pela vaga para o partido que, nos últimos anos, tem enviado recursos federais para o município, beneficiando a administração do ex-Progressita e a população gilbueense.
Henrique ainda conta com o apoio de sete vereadores, de um total de nove que compõe o Legislativo.
Até o momento o prefeito ainda não declarou o nome de sua preferência. Também ainda não se sabe qual critério ele pensa em adotar para a escolha.
O duelo por esta dobradinha na chapa do 55, estar mais acirrado que a própria disputa pela cadeira do executivo, levando importantes nomes da política local para um campo de batalha que, pelo visto, só terá vencidos e vencedor no próximo dia 2 de agosto, quando será realizada a convecção partidária.
Seja qual for o nome escolhido, a dupla ainda terá que passar pelo crivo das urnas, ou seja, quais nomes o eleitor gilbueense vai escolher para dirigir os rumos da cidade nos próximos quatro anos.
Por fim, é importante lembrar que nessa “guerra” existe o pré-candidato a prefeito Bertô (Democrata Cristão), como o apoio do governador Rafael Fonteles e, que a urna, é uma caixinha de surpresa.
Israel Boaz Lemos Guerra (Badé) é jornalista, editor do Portal Fort Notícia.