Ciro Nogueira descarta apoiar o Partido dos Trabalhadores em troca de cargos políticos

O senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, comentou a possibilidade de uma aliança entre o partido e a base governista liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).

Em entrevista ao O Dia, ele reiterou sua posição contrária à possível aproximação entre os dois partidos e condenou acordos em troca de cargos políticos.

Nogueira destacou que, embora rejeite negociações em troca de cargos políticos, o partido está disposto a apoiar pautas de interesse nacional.

“Eu sou contra o Progressistas participar radicalmente desse governo e apoiar o governo em troca de cargos. Nós não precisamos apoiar os projetos que são importantes para o Brasil em troca de cargos. O que for importante para o Brasil nós iremos aprovar”, argumentou o senador.

O senador também citou que esse tipo de prática, acordos políticos em troca de cargos de cargos, não funciona mais no Brasil.

“O Progressistas faz oposição ao governo e não ao Brasil. Acho que já passou esse momento de querer cooptar partidos políticos em troca de cargos. Isso não funciona mais. A população está atenta, ela quer projetos que resolvam a sua vida”, relatou.

Oposição no Piauí

Na ocasião, o presidente nacional do Progressistas revelou que a legenda já deu início às articulações para definir o nome que representará a oposição na disputa pelo Governo do Piauí em 2026.

Segundo Ciro, três lideranças estão sendo avaliadas quanto à viabilidade política para concorrer ao cargo de governador. Os possíveis candidatos incluem a deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas), a ex-deputada federal Margarete Coelho e o presidente regional da sigla, Joel Rodrigues, ex-prefeito de Floriano.

“Estamos estudando o nome do Joel, da Gracinha, da deputada Margarete. São os nomes que estão colocados e nós vamos avaliar e vamos apresentar no momento correto uma opção para o estado do Piauí”, concluiu.