Moreninho visita aterro sanitário para levar modelo aos prefeitos da AMES
No último dia 27 de abril, o prefeito da cidade de Avelino Lopes, Aminadabe Neto (Moreninho), visitou o aterro sanitário na cidade de Água Branca-PI.
Na ocasião, Moreninho que representou a Associação dos Municípios do Extremo Sul do Piauí-AMES, conheceu o sistema de coleta, transporte e destinação dos resíduos sólidos que atende 12 municípios na região do médio Parnaíba.
O aterro que é referência no tratamento e destinação do lixo no estado, recebe resíduos de domicílios, de empresas e grandes indústrias.
Segundo Kleiton Garcia, gestor ambiental e gerente da empresa Ecológica Ambiental, o aterro começou a operar há dez anos e possui capacidade para receber cerca de 75 toneladas de lixo por dia.
“Água Branca foi uma das primeiras cidades do Piauí a encerrar o lixão a céu aberto. Estamos ampliando os processos produtivos com o objetivo de alcançarmos o Selo Verde. Um programa do governo federal que visa desenvolver uma estratégia nacional de certificação e avaliação de conformidade de produtos e de serviços brasileiros que comprovadamente possuem ciclo de vida socioambientalmente responsável”, explicou.
Para Moreninho, o modelo do aterro é simples e atende às necessidades dos municípios para acabar com os lixões a céu aberto.
“Vejo que é um sistema que está à altura da condição de nossas prefeituras, mas, para tudo isso acontecer, é preciso vontade politica e união dos gestores, para juntos, viabilizarmos um projeto de forma coletiva. A prefeitura de Avelino Lopes já está engajada nesse processo”, pontuou.
O Ministério Público do Estado do Piauí possui, em seu Plano Geral de Atuação, o Projeto “Zero Lixões: Por um Piauí mais Limpo”, que vem sendo desenvolvido pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público do Piauí (Caoma/MPPI).
No Piauí, cerca de 90% dos municípios ainda destinam resíduos e rejeitos aos lixões a céu aberto.
A promotora Áurea Madruga já alertou os prefeitos para as consequências jurídicas que eles podem sofrer com a continuada destinação inadequada dos resíduos, como o crime de responsabilidade, a improbidade administrativa, a obrigação do reparo do dano, a multa administrativa e o crime ambiental.