Hospital de Parnaguá está em reforma. População é atendida na secretaria de saúde.
Por Israel Guerra
Uma grande, moderna e equipada Unidade Mista de Saúde. É o que os parnaguaenses estão esperando receber após a reforma do Hospital Dr. Weguelin F. Nogueira Paranaguá.
Além da ampliação, o projeto inclui melhorias estruturais e aquisição de novos equipamentos, a população aguarda com grande expectativa a conclusão da obra.
Mas, não é para agora. A obra está parada, aguardando a liberação de mais recursos. No momento da visita estava fechado e não foi possível fazer registros no interior do prédio. Os atendimentos passaram a ser realizados provisoriamente no prédio da Secretaria Municipal de Saúde.
Logo na recepção duas coisas chamam a atenção: a limpeza e a comunicação. Adesivos por toda parte sinalizam os serviços e as especialidades médicas oferecidas, dinamizando o atendimento e orientando o paciente.
Mesmo adaptado o prédio dispõe de 12 leitos, três consultórios com notebooks, sala de triagem, sala de inalação, sala de CPD e sala de esterilização, dentre outras, onde trabalham oito médicos, quatro enfermeiras, acompanhados de demais profissionais chegando a 50 funcionários.
O hospital conta com os seguintes equipamentos: dois eletrocardiogramas, dois focos cirúrgicos, um raio X, um ultrasson, dois microscópios, duas macas de parto e um consultório odontológico.
Numa pequena sala funciona o laboratório de análises clínicas onde são realizados vários tipos de exames laboratoriais.
Apesar da boa higine e aparência física do prédio é comum faltar medicamentos e insumos na pequena farmácia básica. Segundo o diretor Odoedes Alves, o motivo é a escassez de recursos.
“Recebemos do Governo do Estado apenas 12 mil reais. Quem nos salva é a prefeitura que repassa R$ 80 mil. Se não fosse a prefeitura nada disso funcionava. A cobrança é grande de toda a sociedade, ” explicou o diretor que está a seis anos na direção.
Para o novo hospital o diretor já solicitou à Secretaria de Saúde do Estado, um carro de anestesia, uma mesa cirúrgica, e alguns aparelhos mais modernos como; mesa de parto, um ultrassom e um foco cirúrgico.
No hospital são feitas internações e aos pacientes e acompanhantes são oferecidas refeições incluindo lanches. São realizados partos e cirurgias de baixa complexidade.
Para Daniela Miranda, 32, o atendimento e a alimentação são de boa qualidade. “O ruim daqui é o calor, tive que trazer um ventilador de casa. Espero que o novo hospital tenha ar condicionado”, disse Daniela, que acompanhava sua avó de 80 anos, internada, com sintoma de dor de cabeça, ambas moradoras da localidade Fazenda do Meio a 20 km da cidade.
O ponto eletrônico registra a frequência e o momento exato de chegada e saída dos funcionários.
