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IFPI Campus de Corrente promove debate sobre gestão das águas

Em homenagem ao Dia Mundial da Água, 22 de março, o Instituto Federal do Piauí – Campus Corrente, realizou no auditório da escola, um seminário para debater a gestão hídrica e os impactos ambientais no município de Corrente e microrregião.

Vários segmentos da sociedade estavam representados. O  Ministério Público, pela promotora Gilvânia Alves, a Câmara Municipal de Corrente pelo vereador João Antonio (Toni), que como membro representou o Comitê da Bacia Hidrográfica do Gurguéia, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, pelo engenheiro agrônomo Raimundo Neto, Iran Nogueira, Funcionário da Agespisa e professores do IFPI.

A professora Josélia Paes iniciou as palestra falando da importância do 8º Fórum Mundial das Águas, que aconteceu esta semana em Brasília discutindo sobre a gestão dos recursos hídricos no Brasil e no mundo.

Em seguida, provocou o debate colocando para os participantes os desafios que a cidade enfrenta para distribuir água, coletar e tratar esgotos e questionando como está a preservação das nascentes dos dois principais rios do município; corrente e paraim.

A promotora Gilvânia, afirmou que a Agespisa não possui a estrutura para realizar o tratamento adequado da água que fornece aos usuários em Corrente e que já ajuizou ação cobrando soluções para os problemas que atormentam a comunidade.

O vereador Toni fez um balanço da situação das nascentes dos rios e riachos da região do Extremo Sul. “A situação é preocupante, poque todas as nascentes estão em acelerado processo de degradação. O rio Palmeira secou, o rio Corrente, Paraim e Gurguéia também já estão secando no período de estiagem”, alertou o vereador.

O professor Edicarlos foi taxativo: “Se tivéssemos mais pessoas com coragem para reivindicar a situação talvez seria melhor”, pontou.

Para Iran Nogueira, químico da Agespisa, o problema é muito grave e que caminhamos cada dia para à beira de um grande colapso hídrico com a morte do rio Corrente. Segundo Iran, que acompanha a degradação do rio a 20 anos, a conclusão da barragem de Atalaia poderia dar uma sobrevida ao rio.

Raimundo Neto, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, expôs as dificuldades que o órgão enfrenta para realizar o trabalho a contento. “Não temos ainda um veículo para fiscalizar as ações que impactam nosso meio ambiente, mas a prefeitura já está providenciando, que a a partir daí vamos avançar na fiscalização”, explicou o agrônomo.

A participação dos alunos engrandeceram o debate, que diante do cenário exposto, fizeram perguntas sobre as o papel de cada ente público para solucionar e evitar os problemas ambientais que a cidade vivencia. Eles cobraram explicações desde a falta de investimentos em infraestrutura à ações e projetos para a preservação dos mananciais do município.

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