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99% dos municípios do Piauí fazem destinação incorreta do lixo

A gestão adequada do lixo ainda é um sério desafio ambiental, social e econômico. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2022, cerca de 30 milhões de toneladas de lixo coletadas no Brasil foram destinados a lixões ou aterros controlados, que são considerados ambientalmente inadequados. O número representa 39% do total coletado.

Em todo o país, há cerca de 3 mil lixões a céu aberto espalhados pelas cidades. Nesses espaços são despejadas toneladas de resíduos sólidos diariamente. Por se tratar de um local não adequado para o tratamento de lixo, os lixões contaminam nossa terra, envenenam nossos rios e poluem nosso ar, tornando-se um risco para a saúde pública, principalmente nas regiões mais vulneráveis do país.

No Piauí, a situação é igualmente grave. Um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) nesta quinta-feira (22), aponta que 99% dos municípios (com exceção de Teresina) fazem a destinação incorreta dos resíduos domiciliares. A maioria das cidades descarta o lixo em lixões ou aterros controlados, que não oferecem uma solução ambientalmente eficaz para o problema.

Os dados coletados são referentes a 2022 e 2023. O levantamento, realizado pela Diretoria de Fiscalização de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (DFINFRA), traz informações importantes sobre a gestão de lixo no estado.

Uma imagem divulgada no relatório mostra que há cerca de 150 lixões espalhados pelo estado. A maioria opera no Centro-Norte piauiense. No total, a geração de resíduos sólidos no Piauí varia entre 0,3 e 120 toneladas por dia, conforme a produção dos diferentes municípios. O estado apresenta uma produção descentralizada, com a maior parte dos municípios gerando quantidades menores de resíduos.

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